sexta-feira, 29 de março de 2013

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI, AÍ VAI.

Eu estou me reservando em falar no assunto que envolve o preso famoso que, tendo realizado o vestibular de uma das mais importantes instituições de ensino da denominação Batista Brasileira, passou para estudar Teologia no formato EAD (Educação à Distância), metodo reconhecido pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) do nosso país. Bem, tirando uma resposta que dei numa postagem de um colega curitibano a respeito do assunto, não lembro tê-lo comentado em outro lugar, de modo escrito.
Bem, hoje, provocado por um colega que tanto estimo, amigo que mora na bela cidade fluminense denominada Itaperuna, da seguinte maneira: 'E aí, terá um futuro colega? Fernandinho Beira Mar? Fala sério... Deu a louca nos batistas. Antigamente curso de teologia era para membro de igreja, vocacionado, com bom testemunho etc. Agora aberto para qualquer um e, neste caso, com a desculpa de evangelizá-lo. Então o curso seria outro, e não de teologia.' Afirmou, ao que respondi: 'Pois é, não há como proibir, uma vez que o MEC abriu para qualquer um fazer o cursos como qualquer curso universitário.'
Bem, entre muitas coisas que falamos, disse a ele que: 'Foi o grande erro querer a credencial do MEC, sabiam que teriam que ter o Estado mandando na Faculdade e fizeram isso.' Daí, ele me falou das suas insatisfações pela entidade denominacional ter ansiado o reconhecimento do MEC, após fecharmos a conversa, como sempre fazemos, lembrei-me de um episódio que ocorreu com a nação de Israel, quando era liderada por Deus, através do Profeta Samuel. Bem, todos conhecem a história, Samuel compareceu diante de Deus, como acostumava fazer e, com liberdade, disse a Deus sobre sua decepção com o povo, diante do pedido que lhe fizeram, eles queriam um rei, assim como todas as nações tinham. Bem, no tempo de Samuel Israel vivenciava uma Teocracia, ou seja: Deus era o governo deles. Mas, observando as outras nações, o povo sentiu falta de reconhecimento. Isso bem pode ser aplicado à situação que estamos vivenciando hoje em dia. Quem não lembra dos tempos que tínhamos a satisfação de recomendar ao Seminário um jovem candidato ao pastorado? Bem, até apelidávamos os Seminários de 'casa do profeta', quem não lembra? Como nada, quem tem mais de 30 anos lembra. Bem, naquele tempo o diploma de teologia não tinha o reconhecimento do MEC, estudávamos para comparecer diante do Concílio que, digam-se de passagem, eram formados por pastores que tinham o interesse unânime em examinar o candidato, a fim de ver neste as qualidade de um pastor, e, só assim, somente assim, reunião para chegar à um conseso e dar a resposta à igreja que tinha pedido à ordem para reunir e examinar o candidato, e, somente aí a igreja saberia se poderia ordenar ou não o candidato. Mas, os tempos mudaram e corremos o risco de termos aprovados candidatos que nem convesão tem, partindo do princípio que há colegas que ordenam as pessoas pelo seu 'pedigree', são ordenação 'casadas'. Tenho que admitir que me envergonho de participar de uma classe que tenha perdido a sua razão de ser. Entretanto, como diria o gaúcho: 'não está morto quem ainda peleia', estou aqui como uma voz que clama em pleno deserto, oxalá, alguém possa ouvir e contribuir para voltarmos a ser uma denominação com relevância para a nação, com homens e mulheres ostentando firmeza de caráter, denodo, enfim, crentes em Nosso Senhor Jesus Cristo, não vendilhões no templo. Mas, como diria meu pai: 'Em casa de enforcado não se fala em corda', temo que pague caro por expressar o que penso, falo e escrevo, Deus tenha misericórdia, um abraço.

Um comentário:

Eu disse...

bela abordagen Ney!